Curso de Introdução à Justiça Restaurativa é concluído em Tatuí

Chegou ao fim na última semana o Curso de Introdução à Justiça Restaurativa, primeira etapa do Projeto de Expansão da Justiça Restaurativa no Município de Tatuí. A iniciativa é uma parceria do Instituto Paulista de Magistrados (IPAM) com o Município de Tatuí, especialmente voltado à Secretaria Municipal de Educação, e conta com o apoio da Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, por seu Grupo Gestor de Justiça Restaurativa.

O curso, dividido em três módulos, teve início em 8 de abril e foi realizado totalmente on-line pela Plataforma Moodle IPAM e, os encontros síncronos, pela Plataforma Microsoft Teams. Uma das atividades finais propostas foi a elaboração de Planos de Ação, com objetivo de levar o aprendizado do curso para a prática e, para elaborá-los, alguns participantes optaram por se encontrar de forma presencial no Núcleo Comunitário de Justiça Restaurativa de Tatuí, com debates e reflexões conjuntas.

O encontro foi organizado pela articuladora do projeto na Comarca de Tatuí, Katia Cristina Jenonimo Leite de Oliveira, e teve a participação de professores das escolas municipais: E.M.E.F. Professor Alan Alves de Araújo, E.M.E.F. Ayrton Senna da Silva (NEBAM) e E.M.E.F. Professora Eunice Pereira de Camargo, de profissionais da Rede de Apoio e de Garantia de Direitos e outros convidados.

“A Justiça Restaurativa vem ao encontro dos meus conceitos e das coisas que eu defendo, como ver o ser humano como um ser único, com suas especificidades e particularidades e com a sua história. Nós precisamos respeitar as histórias uns dos outros. Quando eu tenho a capacidade de ouvir e compreender a história do outro, eu passo a fazer parte dela também”, afirmou a psicóloga Ana Maria Aparecida da Silva uma das participantes da formação.

A professora, Letícia Borgui, da Escola NEBAM – Ayrton Senna da Silva, foi outra participante da construção presencial da atividade final: “Estou cheia de expectativas para que possamos continuar a dar andamento. Espero que a gente possa disseminar cada vez mais a Justiça Restaurativa, principalmente no ambiente escolar”, afirmou com base em sua experiência no curso introdutório.

Outra participante da formação, a professora Sonia Ramos de Souza, da Escola Estadual Barão de Suruí, também está ansiosa para colocar o aprendizado do curso em prática: “Eu espero poder, no segundo semestre, aplicar efetivamente o conhecimento que eu aprendi durante o primeiro semestre”, disse a docente.

As próximas etapas do projeto serão o Curso de Formação de Facilitadores de Processo Circular e, em seguida, os Encontros de Supervisão

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